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Dádiva da Adoração a Deus

Adorar a Deus é um gesto simples, mesmo que muitas vezes não seja tão fácil assim, pelo menos quando se refere à verdadeira adoração que é feita alegremente, espontaneamente e em plena sinceridade de coração. Pois, apesar de simples, historicamente a humanidade sempre encontrou grandes dificuldades em oferecer a Deus verdadeira e exclusiva adoração. Continue lendo...

sábado, 26 de março de 2016

Meia Hora Programa 59 - João Alexandre, Guilherme Kerr e Nelson Bomilcar

O melhor da música cristã. Sem ídolos gospel, sem animadores de púlpitos, sem shows de entretenimento que suprime a pregação da mensagem da Graça... Somente adoração ao Eterno.



João Alexandre - Ao Sentir

quinta-feira, 3 de março de 2016

Apostolo Agenor Duque Amaldiçoando os cristãos

Esse é o espetáculo do palco gospel. Deus tenha misericórdia dessa alma!





terça-feira, 1 de março de 2016

O Deus do Velho e do Novo Testamento são iguais?

Deus é Plural


Estava hoje pensando no porque de Deus ter escolhido Israel, dentre todas as nações da terra como seu povo “escolhido”. Por que Israel? Uma pequena tribo nômade do Crescente Fértil. “Dois pequenos rebanhos de cabras”, como bem diz I Reis 20:27.

Enquanto meditava a este respeito, comecei a lembrar dos povos que subjugaram Israel. Como um estalo de luz, uma das mais diversas respostas que poderíamos ter, uma veio-me ao coração...

Pois bem, Israel foi subjugado pelos Cananeus, Filisteus e vários outros povos que habitavam a região na Idade do Ferro; depois pelo Egito no século XV a.C, pela Assíria em 722 a.C, Babilônia de 604 a 586 a.C, Império Persa em 539 a 538 a.C (Ciro), Macedônia de 333 a 323 a.C, Ptolomeus de 323 a 198 a.C, Selêucidas de 198 a 166 a.C, Asmoneus 166 a 63 a.C e a partir de 63 a.C pelo grande Império Romano, sendo conquistada por Pompeu. Não esquecendo também dos povos árabes.

Pensando nesta longa trajetória, comecei a meditar sobre o quanto Israel assimilou destes povos. Assimilou cultura, religiosidade, valores éticos e morais, costumes, lendas, ritos e mitos e as tradições de cada povo. Notei que Israel tem um pouquinho de cada povo, um pouquinho do Egito, um pouquinho da Babilônia, um pouquinho da Assíria e assim por diante... E este fato me fez pensar que isto é sem dúvida um daqueles propósitos divinos que não compreendemos muito bem. Este fato me faz pensar que há uma estratégia divina em tudo isso, há uma espécie de teleologia. E se Israel é plural... Se é o pequeno povo escolhido de Deus... Isto é porque DEUS TAMBÉM É PLURAL.

Nós temos uma incrível dificuldade de pensar na pluralidade divina, mesmo quando um dos nossos dogmas, a trindade, nos aponta este caminho com tanta nitidez. Nosso exclusivismo, nossa xenofobia, nosso etnocentrismo, nossas cavernas platônicas nos impedem de ver a pluralidade divina. Chegamos a pensar até que Deus seja cristão, mais não é... Talvez, ou quem sabe com certeza, as leituras que tenho feito de Desmond Tutu influenciem muito este texto. No entanto, sempre acreditei que o Messias não pode ser exclusividade minha, como um produto qualquer que possuo. Ele morreu FORA dos portões da cidade.

Só com uma mentalidade inclusivista é que consigo respeitar a religião e tudo mais do outro. Mesmo não concordando com o pensar, o respeito é a base daquele que pensa a diversidade na unidade. Ninguém nasce sabendo nada. A fala, os gestos e todos os aprendizados são passados dos outros seres humanos para aqueles que adentram a esfera do mundo.

Fecho citando uma das mais lindas palavras e com mais carregada de significados de certa língua Africana; O “Ubuntu”, que carrega o conceito de que uma pessoa só é uma pessoa por intermédio de outras pessoas. Somo-nos seres plurais e só nos tornamos gente na interação, comunicação e troca com os outros seres humanos... Isto é diversidade, isto é pluralidade e isto é inclusivismo. Não deixo de ser quem sou! Mas tenho consciência que só o sou por causa do outro.

Novo megatemplo ilustra disputa de igrejas em SP para 'mostrar poder'

Mais um megatemplo em construção em São Paulo; dessa vez é o da Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário RR Soares (cunhado do bispo Edir Macedo). O Templo da Graça terá 68 mil m².

Outros megatemplos já construídos em São Paulo, a Meca brasileira:

- Cidade Mundial dos Sonhos de Deus, da Igreja Mundial do Poder de Deus, com capacidade para 150 mil pessoas em um espaço de 240 mil m².


- Basílica de Nossa Senhora Aparecida, com área de 1,3 milhão de m², sendo 143 mil m² de área construída. A área interna abriga 30 mil pessoas. A capacidade na área externa é de 300 mil.


- Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus. Tem 74 mil m² de área construída e altura equivalente a um prédio de 18 andares. Abriga confortavelmente 10 mil pessoas sentadas.


- Templo da Glória de Deus, da Igreja Pentecostal Deus é Amor. Tem capacidade para 60 mil pessoas.


- Santuário Theotokos - Mãe de Deus, idealizado pelo padre Marcelo Rossi tem capacidade para 100 mil fiéis em um terreno de 20 mil m².


"Vemos algo bem diferente do antigo cristianismo tradicional, que pregava como prioridade o sacrifício, o amor ao próximo. Hoje, os fiéis buscam autoajuda, quer ser rico agora, então ele não quer mais a pequena comunidade. Se o cara está falando que você vai ficar rico, é incoerente ele ter uma igrejinha. Se o pastor quer mostrar que o poder dele é real, ele vai continuar construindo coisas extravagantes.

Na Antiguidade, grandes templos eram sinal de poder e autoridade. Hoje, é uma competição. No contexto de São Paulo, é uma questão de mercado porque é uma cidade rica e tem de tudo" (Rodrigo Franklin, professor de pós-graduação em ciências da religião no Mackenzie).


Leia a reportagem da BBC:

Novo megatemplo ilustra disputa de igrejas em SP para 'mostrar poder'
Felipe Souza

Da BBC Brasil em São Paulo

29 fevereiro 2016 



Caminhões retiram terra de terreno para Templo da Graça no Bom Retiro (em cima); Templo de Salomão (embaixo à esq) e Santuário de Aparecida (à dir) estão entre megatemplos de SP


Caminhões passam o dia tirando terra de um terreno de 29 mil m² - o equivalente a três campos de futebol - na marginal Tietê, uma das principais artérias do trânsito de São Paulo. As dimensões da obra lembram a construção de um estádio de futebol, mas trata-se de mais um templo religioso de grandes dimensões na capital paulista.

O Templo da Graça, da Igreja Internacional da Graça de Deus, no Bom Retiro (na região central), terá capacidade para 10 mil pessoas sentadas, a mesma do Templo de Salomão, inaugurado pela igreja Universal em 2014 no Brás, também no centro. A igreja da Graça é liderada por Romildo Ribeiro Soares, conhecido como Missionário RR Soares, e cunhado do bispo Edir Macedo - líder da Universal.

"Vamos fazer uma coisa bonita, para a glória de Deus", disse RR Soares durante um programa no qual anunciou o início da megaobra. O lançamento da pedra fundamental da construção contou com a presença de figuras importantes da igreja e políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).

O projeto para a construção demorou oito anos para ser aprovado e pegou de surpresa até mesmo membros da alta cúpula da atual gestão da prefeitura, que desconheciam o início da obra, aprovada por técnicos.

O Estado de São Paulo já tem ao menos outras cinco megaconstruções religiosas (veja lista abaixo), como o santuário católico Theotokos - Mãe de Deus, idealizado pelo padre Marcelo Rossi e projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, com capacidade para até 100 mil pessoas em Interlagos (zona sul) - e a Cidade da Glória de Deus, em Guarulhos (Grande SP), que comporta até 150 mil fiéis.


Disputa


O professor titular de ciências da religião da PUC-SP Jorge Claudio Ribeiro disse que as igrejas constroem megatemplos para ganhar mais credibilidade.


Igreja da Graça começa a construção de um megatemplo para 10 mil pessoas em São Paulo


"Um vai imitando o outro dentro desse campo religioso para não ser visto como uma liderança de segunda classe. Se uma religião tem um templo, a outra quer um também. O mesmo acontece se uma delas tem espaço na televisão, filme, novela, etc", afirmou.

Se o cara está falando que você vai ficar rico, é incoerente ele ter uma igrejinha

Rodrigo Franklin, professor de pós-graduação em ciências da religião no Mackenzie

Ribeiro aponta que São Paulo tem muitos megatemplos porque há público para enchê-los. Para ele, isso demonstra uma disputa entre as igrejas para provar ao seu público quem tem mais poder - e tem o efeito de transformar a capital paulista em um ponto de turismo religioso.

A inspiração para o gigantismo dos templos vem, segundo Ribeiro, da própria Igreja Católica.

"O catolicismo fez isso durante milênios, com a basílica de São Pedro, o barroco. Os evangélicos do século 21 estão aprendendo com os católicos porque viram que aquela foi uma experiência mais bem-sucedida. Outros exemplos disso são a Marcha para Cristo, imitando as procissões", disse.

Para o professor de pós-graduação em ciências da religião no Mackenzie, Rodrigo Franklin, essas obras demonstram uma mercantilização da fé.

"Vemos algo bem diferente do antigo cristianismo tradicional, que pregava como prioridade o sacrifício, o amor ao próximo. Hoje, os fiéis buscam autoajuda, quer ser rico agora, então ele não quer mais a pequena comunidade. Se o cara está falando que você vai ficar rico, é incoerente ele ter uma igrejinha. Se o pastor quer mostrar que o poder dele é real, ele vai continuar construindo coisas extravagantes", afirmou Franklin.

Segundo Franklin, construir templos cada vez maiores é uma tendência mundial, na qual se destacam o Brasil e os Estados Unidos. "Na Antiguidade, grandes templos eram sinal de poder e autoridade. Hoje, é uma competição. No contexto de São Paulo, é uma questão de mercado porque é uma cidade rica e tem de tudo", disse.


Obras do novo mega-templo de São Paulo podem ser acompanhadas ao vivo pelo site da Igreja da Graça


Para ele, essa "disputa" é uma forma de ostentar e mostrar o poder de cada líder religioso, já que "eles estão competindo pelo mesmo público".
Estrutura

O projeto aprovado pela Prefeitura de São Paulo prevê uma área construída total do Templo da Graça de 68 mil m². Serão dois prédios: um de quatro andares com dois subsolos e outro de nove andares com dois subsolos, onde está prevista a construção de um templo e um edifício-garagem.

O novo centro religioso ainda terá um anfiteatro, heliponto, sala para crianças e locais destinados para casamentos e batismos. A BBC Brasil apurou, porém, que a Igreja Internacional da Graça de Deus enviou um pedido à prefeitura para fazer uma alteração no projeto do prédio onde está previsto um estacionamento.

A reportagem não teve acesso às alterações que a igreja pretende fazer no local. O pedido ainda está em análise pela área técnica da administração municipal.

Assim como os últimos grandes estádios construídos na capital paulista, o Allianz Parque e a Arena Corinthians, o Templo da Graça tem uma câmera ligada na frente do terreno para que os fiéis possam acompanhar a evolução da obra.

Tudo pode ser acompanhado, durante o período em que a luz do dia ilumina o terreno, pelo site do Templo da Graça. Não há a informação de quanto a obra vai custar nem qual a previsão para ser inaugurada.

Procurado, RR Soares negou os pedidos de entrevista da BBC Brasil e disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que "ainda não é tempo de falar sobre o templo". Representantes da Rogui Engenharia, responsável pela construção, também se negaram a falar com a reportagem.


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Megatemplos do Estado de São Paulo:

Cidade Mundial dos Sonhos de Deus

Inaugurado em 2011 em Guarulhos, na Grande São Paulo, o megatemplo da Igreja Mundial do Poder de Deus está entre os maiores do mundo, com capacidade para 150 mil pessoas em um espaço de 240 mil m².

Uma programação de 24 horas de transmissão de cada uma das principais reuniões, além de programas, notícias e entretenimento diferenciado, propagam a mensagem do Evangelho não apenas dentro do território nacional, mas também em outros países, onde o trabalho ministerial se encontra presente.

Basílica de Nossa Senhora Aparecida



Área interna da basílica de Aparecida abriga 30 mil pessoas; capacidade para celebrações na área externa é de 300 mil (Foto Marcelo Camargo/Abr)


Localizada na cidade de Aparecida, a 180 km da capital paulista, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida recebe mais de 12 milhões de pessoas por ano. O principal ponto brasileiro de peregrinação católica tem uma área de 1,3 milhão de m², sendo 143 mil m² de área construída.

A área interna da basílica abriga 30 mil pessoas. A capacidade para as celebrações na área externa é de 300 mil.

O local ainda possui um estacionamento com mais de 6.000 vagas, sendo 2.000 delas apenas para ônibus e 3.000 para carros. Há ainda um centro de compras com 380 lojas.
Templo de Salomão


Image caption Construção de Templo de Salomão tem 74 mil m² de área construída e altura equivalente a um prédio de 18 andares


A mais nova grande construção religiosa de São Paulo, o Templo de Salomão, foi erguido pela Igreja Universal do Reino de Deus por R$ 680 milhões. A construção tem 74 mil m² de área construída e altura equivalente a um prédio de 18 andares.

O templo é uma réplica do que foi destruído em Jerusalém há mais de 2.000 anos. Sua inauguração teve a presença da presidente Dilma Rousseff (PT).

Templo da Glória de Deus

Inaugurado no primeiro dia de 2004, o templo localizado na avenida do Estado, no centro de São Paulo, tem capacidade para 60 mil pessoas. O prédio, comprado por R$ 200 milhões à época pela Igreja Pentecostal Deus é Amor, passou por uma reforma nos últimos anos.

Fundada em 1962, atualmente há 22 mil igrejas Deus é Amor no Brasil, além de unidades em outros 136 países.

Santuário Theotokos - Mãe de Deus

Projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, o santuário idealizado pelo padre Marcelo Rossi tem capacidade para 100 mil fiéis em um terreno de 20 mil metros quadrados em Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O santuário tem 500 banheiros e 2.000 vagas de estacionamento.

Fonte: BBC Brasil

Divina Dádiva