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Dádiva da Adoração a Deus

Adorar a Deus é um gesto simples, mesmo que muitas vezes não seja tão fácil assim, pelo menos quando se refere à verdadeira adoração que é feita alegremente, espontaneamente e em plena sinceridade de coração. Pois, apesar de simples, historicamente a humanidade sempre encontrou grandes dificuldades em oferecer a Deus verdadeira e exclusiva adoração. Continue lendo...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Biografia - Christopher Hitchens

Christopher Hitchens (Portsmouth, 13 de Abril de 1949 - Houston, 15 de dezembro de 2011[1][2]) foi um jornalista, escritor e crítico literário britânico e americano.

Biografia

Nascido na Inglaterra, vivia em Washington nos Estados Unidos. Escreveu para uma variedade de publicações incluindo a Vanity Fair, The Nation, Harper's, e The New Yorker.

Uma parte dos antepassados de Christopher Hitchens são judeus, o que teria sido suficiente, segundo disse certa vez, para que o tivessem deportado para um campo de extermínio, caso as leis raciais de Nuremberga ainda vigorassem.

Como comentarista político, Hitchens tornou-se conhecido escrevendo para publicações, tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos, ideologicamente vinculado à esquerda política. A sua mudança de posicionamento começou em 1989 após o que ele chamou de "reação tépida" da esquerda política europeia em relação ao fatwa emitido por Ayatollah Khomeini que pedia o assassinato do escritor Salman Rushdie. Os Ataques de 11 de Setembro de 2001 fortaleceram a sua adoção de uma posição favorável a política externa intervencionista, baseado nas suas fortes críticas do que ele chama de "fascismo com uma face Islâmica" ("fascism with an Islamic face"). A adoção de Hitchens de uma posição política favorável à política externa intervencionista, o emprego do termo "islamofascista" ("Islamofascist") e seu notável apoio à Guerra do Iraque fizeram com que seus críticos o rotulassem de "neoconservador". Hitchens, entretanto, recusa esse rótulo,[3][4] afirmando "eu não sou tipo algum de conservador" ("I'm not any kind of conservative").[5] Ele denomina esses esquerdistas que assim o chamam de serem "estalinistas sem remorsos". Hitchens foi um marxista (trotskista) na década de 1970.

Hitchens é frequentemente considerado um dos mais proeminentes expoentes do moderno ateísmo e é descrito como parte do movimento do "novo ateísmo". Seu livro "Deus não é grande – como as religiões envenenam tudo", publicado em 2007, o alçou a essa posição de grande destaque.[6] Hitchens, juntamente com os ateístas Richard Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennett, é frequentemente referido como um dos quatro "Cavaleiros do Apocalipse". Ele é humanista e antiteísta,[7] e descreve-se como um crente nos valores filosóficos do Iluminismo. Seu principal argumento é o de que o conceito de Deus ou de um ser supremo é uma crença totalitária que destrói a liberdade individual, acreditando que a livre expressão e a investigação científica deveriam substituir a religião como um meio de ensinar ética e definir a civilização humana.

Hitchens é conhecido por sua grande admiração por George Orwell, Thomas Paine e Thomas Jefferson, e também por suas fortes críticas a Madre Teresa de Calcutá (criticada no livro "The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice"), Bill e Hillary Clinton e Henry Kissinger, dentre outros. Isso, somado ao seu estilo argumentativo e confrontante de debate e escrita, o fez ganhar tanto elogios quanto deboches. O San Francisco Chronicle referiu-se a Hitchens como um crítico "persistentemente irritante com gosto" ("gadfly with gusto"[8]). Em 2009 Hitchens foi listado pela Forbes como um dos 25 liberais mais influentes da mídia americana.[9] O mesmo artigo disse que ele provavelmente ficaria horrorizado com a sua inclusão em tal lista, pois o seu estilo não combina com um mero rótulo de liberal.

Mantendo a sua cidadania britânica, Hitchens tornou-se um cidadão americano no seu 58º aniversário, em 2007.[10]


Prêmios e reconhecimentos

No mês de setembro de 2005, Hitchens foi incluído em uma lista dos 100 principais intelectuais públicos ("Top 100 Public Intellectuals Poll") pela revista americana Foreign Policy e a britânica Prospect, alcançando a 5ª (#5) posição.[11]

Em 2007, o trabalho de Hitchens para a Vanity Fair rendeu-lhe o National Magazine Award ("Prêmio Revista Nacional") na categoria "Columns and Commentary" ("Colunas e Comentários").[12] Em 2008, ele foi novamente finalista na mesma categoria devido a colunas escritas para a revista Slate, mas perdeu para Matt Taibbi da revista Rolling Stone.

Hitchens era um associado honorário da National Secular Society ("Sociedade Secular Nacional"),[13] e em 1991 recebeu o Lannan Literary Awards na categoria "nonfiction" ("não-ficção").[14]


Filmografia

  • Hell's Angel (1994; escritor, narrador) - documentário para a televisão
  • Diana: The Mourning After (1998; escritor, narrador) - documentário para a televisão
  • The Trials of Henry Kissinger (2002; entrevistado) – filme documentário
  • Hidden in Plain Sight (2003) (entrevistado)
  • Confronting Iraq: Conflict and Hope (2005; entrevistado)
  • Heaven on Earth: The Rise and Fall of Socialism (2005; entrevistado)
  • Discussions with Richard Dawkins : "The Four Horsemen" (2008; debatedor) 2 episódios de 60 minutos cada
  • Collision: "Is Christianity GOOD for the World?" (2009; matéria, debatedor) - documentário

Em maio de 2009, Hitchens expressou interesse em adaptar God is Not Great em um documentário, aspirando ser "mais duro e engraçado" ("tougher and funnier") do que o filme Religulous de Bill Maher lançado em 2008.


Bibliografia

Como autor solo

  • 2010 Hitch-22: A Memoir Traduzido para o português sob o título de Hitch 22 - (Nova Fronteira - 2011).[15][16] ISBN 852092610x
  • 2007 God Is Not Great. Twelve/Hachette Book Group USA/Warner Books, ISBN 0446579807 / Published in the UK as God Is Not Great: The Case Against Religion. Atlantic Books, ISBN 978-1-84354-586-6 Traduzido para o português sob o título de "Deus não é Grande – como as religiões envenenam tudo" (Ediouro, 2007).
  • 2006 Thomas Paine's "Rights of Man": A Biography. Books That Shook the World/Atlantic Books, ISBN 1-84354-513-6 Traduzido para o português sob o título de "Os Direitos do Homem de Thomas Paine" (Jorge Zahar, 2007).
  • 2005 Thomas Jefferson: Author of America. Eminent Lives/Atlas Books/HarperCollins Publishers, ISBN 0-06-059896-4
  • 2004 Love, Poverty, and War: Journeys and Essays. Thunder's Mouth, Nation Books, ISBN 1-56025-580-3 Traduzido para o português sob o título de "Amor, Pobreza, e Guerra" (Ediouro, 2006).
  • 2003 A Long Short War: The Postponed Liberation of Iraq. Plume Books
  • 2002 Why Orwell Matters, Basic Books (US)/UK edition as Orwell's Victory, Allen Lane/The Penguin Press.
  • 2001 The Trial of Henry Kissinger. Verso. Traduzido para o português sob o título de "O Julgamento de Kissinger" (Boitempo Editorial, 2002).
  • 2001 Letters to a Young Contrarian. Basic Books. Traduzido para o português sob o título de "Cartas a um Jovem Contestador" (Companhia das Letras, 2006).
  • 2000 Unacknowledged Legislation: Writers in the Public Sphere. Verso.
  • 1999 No One Left to Lie To: The Triangulations of William Jefferson Clinton. Verso. Relançado como No One Left to Lie To: The Values of the Worst Family em 2000.
  • 1995 The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice. Verso.
  • 1993 For the Sake of Argument: Essays and Minority Reports. Verso, ISBN 0-86-091435-6
  • 1990 Blood, Class, and Nostalgia: Anglo-American Ironies. Farrar, Straus & Giroux. Reissued 2004, with a new introduction, as Blood, Class and Empire: The Enduring Anglo-American Relationship, Nation Books, ISBN 1-56025-592-7)
  • 1990 The Monarchy: A Critique of Britain's Favorite Fetish. Chatto & Windus, 1990.
  • 1988 Prepared for the Worst: Selected Essays and Minority Reports. Hill and Wang (US)/Chatto and Windus (UK).
  • 1987 Imperial Spoils: The Curious Case of the Elgin Marbles. Chatto and Windus (UK)/Hill and Wang (US, 1988) / 1997 UK Verso edition as The Elgin Marbles: Should They Be Returned to Greece? (com ensaios de Robert Browning e Graham Binns).
  • 1984 Cyprus. Quartet. Edições revisadas lançadas como Hostage to History: Cyprus from the Ottomans to Kissinger, 1989 (Farrar, Straus & Giroux) e 1997 (Verso).

Como editor solo

  • 2007 The Portable Atheist: Essential Readings for the Non-Believer. Perseus Publishing. ISBN 9780306816086

Como co-autor ou co-editor

  • 2008 Is Christianity Good for the World? (co-autor, com Douglas Wilson. Canon Press, ISBN 1-59128-053-2.
  • 2008 Christopher Hitchens and His Critics: Terror, Iraq and the Left (com Simon Cottee e Thomas Cushman). New York University Press.
  • 2002 Left Hooks, Right Crosses: A Decade of Political Writing (co-editor, com Christopher Caldwell).
  • 1994 International Territory: The United Nations, 1945-1995 (com Adam Bartos). Verso.
  • 1994 When Borders Bleed: The Struggle of the Kurds (com Ed Kashi). Pantheon Books.
  • 1988 Blaming the Victims: Spurious Scholarship and the Palestinian Question (contribuidor; co-editor com Edward Said). Verso, ISBN 0-86091-887-4. Reissued, 2001.
  • 1976 Callaghan, The Road to Number Ten (com Peter Kellner). Cassell, ISBN 0-304-29768-2

Como contribuinte

  • 2005 A Matter of Principle: Humanitarian Arguments for War in Iraq, Thomas Cushman (editor). University of California Press, ISBN 0-520-24555-5
  • 2000 Vanity Fair's Hollywood, Graydon Carter e David Friend (editores). Viking Studio.
  • 2000 Safe Area Gorazde, Fantagraphics.


Christopher Hitchens: nosso último ano
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2011/12/20/christopher-hitchens-nosso-ultimo-ano/
Por André Forastieri
20/12/2011

Christopher Hitchens teve três bons motivos para, contra seu passado, lenda pessoal e amigos, usar seu armamento mais pesado em defesa da invasão do Iraque. Sua solidariedade com a causa dos Curdos, minoria perseguida por Saddam Hussein.

A amizade fraterna com Salman Rushdie, que enfrentou sentença de morte por fundamentalistas islâmicos, pelo não-crime de escrever um romance, Os Versos Satânicos. E, catalisador letal: o alcoolismo. Hitchens era bêbado violento - não nos atos, mas nos julgamentos e palavras.

Hitchens, para os amigos Hitch, tinha uma visão épica e ácida de seu papel de jornalista, militante e intelectual público. Comprou moleque a mitologia das ratazanas da imprensa inglesa, espertalhões sacanas. Educação fina garantiu ao garoto de classe média verniz de literato e o abecê do trostkyismo - única formação política igualmente odiada por capitalistas e comunistas, com boas razões.

Sua turma na revista de esquerda New Statesman dominou a cena cultural-política da Inglaterra dos anos 70. Almoços intermináveis toda sexta-feira, regados a fofoca, tonéis de vinho e sonetos improvisados e safados.

O brilho da América o atraiu. Hitchens mudou para o império em 1982. Viajou meio mundo e se meteu em boas, reportando para The Nation e outras publicações de esquerda. Foi se afastando da militância, mas manteve a intransigência com autoritarismos e a visão internacionalista. Se descobriu descrente de utopias.

Seus melhores amigos já eram romancistas premiados e milionários - Martin Amis, Ian McEwan. O talento e ego de Hitch exigiam palco e holofotes à altura. Conquistou ambos com uma coluna na revista Vanity Fair em 1992, quando o li pela primeira vez. Morando em Washington, ninho de serpentes, Hitchens arrepiava. Escrevia à toda e sobre tudo. Cuspia opiniões instantâneas e definitivas.

Era ainda melhor ao vivo. Nos programas de debates na TV, virou figurinha carimbada, ogro hirsuto e rotundo, língua de lâmina. Assumiu sem culpas a vocação de entertainer, e aprontou à beça.

Ganhou status de popstar em 1995, denunciando em livro a intocável Madre Teresa de Calcutá como santinha do pau oco. Li um trecho e me rendi de vez. Hitchens era muito do que eu admiro em um jornalista.

Inteligente sem ser pernóstico; bocudo e preciso; engraçado e encrenqueiro; impiedoso com os poderosos; impaciente com a burrice; destemido ao defender posições impopulares. Mais importante que tudo: escrevia bem pra diabo. Também era chutão e fanfarrão. Pecados menores.

Christopher Hitchens para mim era isso: as colunetas da Vanity Fair sobre o Kosovo e o fellatio. Esbarrava com um novo artiguinho anarquizante dele pela internet, aqui e ali. Tive preguiça de ler seus livros iniciais. Eram manifestos supérfluos na minha vida.

Um listava bons argumentos para a abolição da monarquia britânica, outro detonava Bill Clinton por picaretagem, um terceiro condenava Henry Kissinger como assassino de massa - e aí, cadê a novidade?

Depois veio o 11 de Setembro. Hitchens perdeu ali muita gente melhor que eu. O problema nem era sua defesa raivosa da Guerra do Iraque. Ou os ataques demolidores a antigos companheiros de viagem, gente como Noam Chomsky, Alexander Cockburn, Howard Zinn e Edward Said.

Ele bateu duro como apanhou - foi excomungado pela elite liberal bem-pensante dos cinco continentes, e retrucou com obituários vitriólicos. Inadmissível foi perceber Hitchens deslumbrado com crápulas maquiavélicos como Paul Wolfowitz, arquiteto do neo-conservadorismo, sub-secretário de defesa de George Bush. Ou, pior ainda, se perfilando com sub-humanos como Ann Coulter, ou palhaços da Fox News.

E assim passou a década. Mesmo Deus Não é Grande, de 2007, seu ataque às religiões como fonte primária do mal, não me seduziu. Hitchens se definia como "antiteísta". Sou só ateu, mas era pregação para convertido.

Fui tentado a comparecer a um jantar em homenagem a ele, em uma feira de literatura, 2006. Mas não ia a Parati só para pagar pau para escritor, né? Bom, o editor me contou depois que Hitch caminhou Parati inteira, sempre descalço, puxando papo com todo mundo, na boa companhia de uma garrafa de whisky. Perdi uma boa e foi minha última chance.

Hitch morreu sexta-feira passada aos 62 anos. Todos sabiam que estava condenado e ele também. Continuou na ativa até o final. Sua última coluna na Slate data 28 de novembro. Seu último ensaio, ainda inédito, é sobre Chesterton - Ian McEwan relata seus últimos dias em palavras emocionantes.

Foi muito homenageado no ano que passou. Os obituários dos últimos dias falam por si. Os amigos próximos o celebraram ao vivo, Christopher Buckley, James Fenton, Sean Penn, Stephen Fry e mais. Veja aqui.

O vídeo tira o fôlego.


Stephen Fry and Friends of Christopher Hitchens *MIRROR* por perolasblogs no Videolog.tv.


O espectro de sua morte próxima me inspirou a tirar o atraso. No meio de 2011 encomendei meus primeiros quatro livros de Hitchens. Comecei por seu delicioso volume de memórias, Hitch-22.

Letters to a Young Contrarian, be-a-bá do espírito do contra, inspirado pelas Cartas a um Jovem Poeta de Rainer Maria Rilke, deveria ser leitura obrigatória para adolescentes.

No Brasil, foi traduzido como Cartas a Um Jovem Contestador. Não se encontra em livrarias, indicativo do horror nacional à rebeldia.

Emendei Hitchens from A to Z, coletânea de epigramas metralhados vida afora. Bispei com proveito The Portable Atheist, seleta de textos organizada por Hitchens, contra religiões e pró-humanidade, de autores diversos, Bertrand Russel a Richard Dawkins.

Um dia depois de sua morte, anteontem, abri Arguably, seleção de ensaios, críticas, artigos. Comecei pela resenha de uma biografia de Arthur Koestler. Na última linha, eu estava indeciso: abandono a profissão ou redobro meus esforços?

Como seu herói George Orwell, Christopher Hitchens se via como cavaleiro sem exército. Procurava uma causa inequívoca, uma batalha definitiva. Encontrou, na luta sem tréguas contra o fundamentalismo islâmico, filho bastardo de seus maiores inimigos, o fascismo e a religião. O Onze de Setembro foi para ele Pearl Harbor e Hiroshima.

Por imperativo ético, Hitchens teve a coragem de trair seu passado. Não anteviu um futuro de desapontamento e desterro. A justificativa para a Guerra do Iraque se revelou uma mentira; seu objetivo maior, reeleger George Bush e enricar seus comparsas; os novos companheiros reacionários de Hitchens não eram amigos, só aliados; sua atitude foi moral, mas seu papel foi de fantoche.

Ninguém está a salvo do autoengano. Cachaceiros, pior ainda. Hitchens morreu de câncer no esôfago. Hectolitros de Johnny Walker Red Label e quinze mil Rothmans por ano, durante quatro décadas, têm consequências.

A década com a direita foi o catalisador. Impossível ele não ter enxergado a futilidade de sua traição. Mal-estar que encontrou ambiente pestilento, e apodreceu suas entranhas?

Hitchens viveu vertiginosamente. Acertou e errou. Fez mais e melhor que você e eu. Morreu celebrado pelas pessoas que mais respeitava. Sua produção prodigiosa estará sempre à nossa disposição, leitura provocativa e prazeirosa.

Ler Cristopher Hitchens no ano de sua morte foi, para mim, uma injeção de adrenalina. Agora, é um sopro de vida.


Referências

1. Christopher Hitchens dies aged 62. Guardian. Página visitada em 2011-12-16.
2. Christopher Hitchens, Author and Television Personality, Dies at 62. abc News. Página visitada em 2011-12-16.
3. Tariq Ali v. Christopher Hitchens. Democracy Now. Página visitada em 2007-05-09.
4. The Situation Room, Nov. 1, 2006. CNN.com. Página visitada em 2009-06-04.
5. The big showdown: Andrew Anthony on Hitchens v Galloway. The Guardian. Página visitada em 2009-06-04.
6. Inês Pedrosa (31 de Outubro de 2009). O muro do fundamentalismo (em português). Página visitada em 03 de Novembro de 2009.
7. Andre Mayer (2007-05-14). Nothing sacred — Journalist and provocateur Christopher Hitchens picks a fight with God. CBC. Página visitada em 2008-06-29.
8. San Francisco Chronicle (26 de Junho de 2005). Five Questions For: Christopher Hitchens (em inglês). Página visitada em 03 de Novembro de 2009.
9. Poynter Online (23 de Janeiro de 2009). The 25 most influential liberals in U.S. media, according to Forbes (em inglês). Página visitada em 03 de Novembro de 2009.
10. GTN (10 de Julho de 2009). "God Is Not Great" author, Christopher Hitchens talks about religion, politics, and becoming an American (em inglês). Página visitada em 03 de Novembro de 2009.
11. Foreign Policy
12. Magazine Publishers of America
13. National Secular Society Honorary Associate: Christopher Hitchens
14. Lannan Foundation – Nonfiction Awards, página visitada em 13 de novembro de 2007.
15. Estadão, pag.S3,19 de fevereiro de 2011
16. Amazon

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