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Dádiva da Adoração a Deus
sábado, 18 de outubro de 2008
Alimento Sólido
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Dádiva da Adoração a Deus
Há quem pense que adorar é uma humilhação ultrajante e uma ação contra a própra consciência, ou ainda, uma atitude irracional, sem motivos e carregada de obrigatoriedade. Muitos dos que pensam assim, sem nenhuma reflexão, são por vezes cegos de orgulho, cheios de si e sem conhecimento do poder e graça de Deus!
Na verdade, adorar é uma dádiva; porque sendo Deus Todo-Poderoso, Todo-Amoroso, Supremo Criador, Razão e Essência de todas as coisas (principalmente da vida humana); sendo Ele Todo-Glorioso, mais brilhante que o Sol ou qualquer outra estrela resplandecente, fonte de toda vida, alegria, amor e paz; ter, portanto, a "sorte" de estar diante dessa Majestosa, Transcendente e Inefável presença em íntima adoração é de fato uma verdadeira dádiva divina. E mais que isso, é um dom! Adorar a Deus é um dom gratuito, como a vida é gratuita e toda a existência gratuitamente criada e oferecida aos olhos e corações humanos, para revelação da Glória e Bondade DAQUELE QUE É!
Mas, para adorá-lo verdadeiramente é preciso, antes, amá-lo! E amá-lo "... de todo o coração, e de toda a alma, e de todo o entendimento, e de todas as forças..." (Mc 12:30).
Todavia, amá-lo assim parece impossível a qualquer ser humano, porque "como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só." (Rm 3:10-12 - Almeida RA) e "... todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3:23 - Almeida RA).
Portanto, percebemos que amá-lo é também um dom, e mais uma verdadeira dádiva divina que gratuitamente é oferecida a todos que a desejarem. O Amor é o dom máximo dado por Deus aos homens, e amar a Deus somente é possível por meio de Deus!
Assim, se alguém deseja amá-lo e adorá-lo com sinceridade de coração, peça-o, pois afirma o Senhor nas Escrituras:
"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei." (Jr 29:11-14 - Almeida CF);
ainda:
"eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (Is 59:1-2 - Almeida RA).
Que o Deus de toda Graça abençoe a todos quanto aqui chegarem e lhes distribua o seu perfeito dom do amor, levando-lhes à verdadeira adoração!
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Biografia - Bart Ehrman
- A Verdade e a Ficção em o Código da Vinci. São Paulo: Record, 2005;
- O que Jesus Disse? O que Jesus Não Disse? Quem mudou a Bíblia e por quê. São Paulo: Editora Prestígio, 2006;
- Pedro, Paulo e Maria Madalena: A verdade e a lenda sobre os seguidores de Jesus. São Paulo: Editora Record, 2008;
- Evangelhos Perdidos: As Batalhas pela Escritura e os Cristianismos que não chegamos a conhecer. São Paulo: Editora Record, 2008;
- O Problema com Deus: As respostas que a bíblia não dá ao sofrimento. São Paulo: Agir, 2008;
- Quem Jesus Foi? Quem Jesus Não Foi? São Paulo: Ediouro, 2010;
Biografia - G. K. Chesterton
Um dos maiores escritores católicos da história da Igreja nasceu em 29 de maio de 1874, Kensington, Londres. Seus pais se chamavam Edward Chesterton e Marie Louise Keith. Gilbert Keith Chesterton era um escritor profundo, caridoso e de uma inteligência honesta e brilhante. Teve apenas um irmão, Cecil Chesterton, com quem travou calorosos debates ao longo da infância e juventude.
“Estudante de uma escola de arte ou faz um monte de trabalho ou não faz então coisa alguma. Eu pertencia, com os outros simpáticos companheiros, ao segundo grupo; e isto me arrastava algumas vezes para a companhia de pessoas que eram muito diferentes de mim, mas que eram ociosas por motivos outros.[2]”
“Não me orgulho de crer no demônio, ou melhor dito, não estou orgulhoso de conhecer o demônio. Conheci-o por minha própria culpa; seguia por um caminho que, se houvesse persistido nele, poderia ter me conduzido à adoração do demônio ou o demônio sabe a quê.[4]”
“O fato, porém, extraordinário era o seguinte: Eles me provavam no Capítulo 1, para minha plena satisfação, que o Cristianismo era demasiado pessimista; e depois, no Capítulo 2, começavam a me provar que ele era, em grande parte, otimista demais. Uma acusação contra o Cristianismo dizia que ele, com suas mórbidas lágrimas e terrores, impedia que os homens buscassem a alegria e a liberdade no seio da natureza. Mas outra acusação era a de que ele confortava os homens com uma providência fictícia e os situava num mundo cor-de-rosa e branco.Um grande agnóstico perguntava por que a natureza não era suficientemente bonita e por que era difícil ser livre. Outro grande agnóstico objetava que o otimismo cristão, "o manto do faz-de-conta tecido por mãos piedosas", escondia de nós o fato de que a natureza era feia e era impossível que ela fosse livre. Um racionalista mal terminara de chamar o cristianismo de pesadelo e outro já começava a chamá-lo de falso paraíso [5].”
“Casou-se com Frances Blogg em 1901. Infelizmente não tiveram filhos. Ambas as famílias não viam com bons olhos o casamento. Não tanto pela pessoa de Chesterton, a quem tinham estima e confiança, mas pelo fato de ele conseguir sustentar uma família com o pouco que recebia dos seus trabalhos literários. Chesterton, em uma carta a sua mãe, Marie Louise, se referiu assim a Frances: “[...] é, com certeza, o tipo de mulher que lhe agrada, que se pode chamar de, segundo creio, ‘mulher das mulheres’, com bom humor, pouca lógica e muita simpatia, e não está contaminada por nenhum excesso ofensivo de saúde física.” Tinha consciência de que "o casamento cristão não é algo que nos é sugerido pelas condições sociais do nosso entorno; é algo que nos é sugerido por Deus.” [7]
“Tinha muitos gastos, pois pagava a escola de algumas crianças que ele e Frances apadrinharam. Alguns dos relatos do Padre Brown se devem a essa pressão econômica, assim como às consideráveis contas do jornal G.K.'s Weekly. Eu lhe dizia: “só nos restam 100 libras no banco”. “Está bem, vamos escrever outra história do Padre Brown” e ele o fazia na velocidade de um raio, a partir de umas poucas notas que escrevia num envelope e terminava um ou dois dias depois.” [9]
“Vi Sua Santidade Pio XI” três vezes; na primeira, em uma audiência privada; na segunda, em uma reunião semiprivada de várias pessoas; na terceira, entre as multidões que lotavam [a praça de] São Pedro no dia da beatificação dos mártires ingleses. [...] De repente, saiu uma figura robusta envolta em uma capa, de rosto quadrado e com óculos; começou a falar sobre meus livros, comentando com grande generosidade um trecho que eu havia escrito sobre São Francisco de Assis [11]”.
“E surgiu em minha mente a vaga ideia de dar um fim artístico a esses cômicos despropósitos que eram, ao próprio tempo, trágicos, e construir uma comédia na qual um sacerdote aparentemente não saberia nada, não obstante conhecesse o crime melhor que os criminosos. Coloquei essa ideia essencial em um conto pequeno e improvável chamado “A cruz azul”, continuando através das séries intermináveis de contos com os quais afligi o mundo. Em resumo, permita-me a séria liberdade de tomar o meu amigo e dar-lhe uns quantos golpes, deformando seu chapéu e seu guarda-chuva, desordenando sua roupa, modelando seu rosto inteligente numa expressão cheia de fatuidade e, em geral, disfarçando o padre O’Connor de Padre Brown”[14].
“O pequenino Padre não era interessante de ser contemplado: tinha a cabeleira castanha arrepiada e o rosto arredondado e sem expressão.”[15]; “Silencioso, era um homenzinho curiosamente simpático”[16].
“Este livro foi escrito para ser lido como complemento a Heretics [Hereges] e mostrar o lado positivo além do negativo. Muitos críticos se queixaram daquele livro dizendo que ele simplesmente criticava as filosofias correntes sem oferecer nenhuma filosofia alternativa. Este livro é uma tentativa de responder a esse desafio. Ele é inevitavelmente afirmativo e, por isso mesmo, inevitavelmente autobiográfico.”[18]
“É sempre simples cair; há um número infinito de ângulos para levar alguém à queda, e apenas um para mantê-lo de pé. Cair em qualquer um dos modismos, do agnosticismo à Ciência Cristã, teria de fato sido óbvio e sem graça. Mas evitá-los a todos tem sido uma estonteante aventura; e na minha visão a carruagem celestial voa esfuziante atravessando as épocas. Enquanto as monótonas heresias estão esparramadas e prostradas, a furiosa verdade cambaleia, mas segue de pé.”[19]
“Chesterton foi um dos pensadores mais profundos que jamais existiram. Era profundo porque tinha razão, e não podia deixar de tê la; mas também não conseguia deixar de ser modesto e amável; por isso, deixava os que concordavam com ele pensarem que estava certo e era profundo; quanto aos outros, desculpava se por ter razão, e fazia se perdoar a profundidade com o engenho, pois era só o que eles conseguiam ver nele.[25]";
"A verdade tinha para ele a atração imediata de um apetite. Chesterton tinha fome de realidade. Mas o que é mais importante: ele não podia conceber de si mesmo a não ser satisfazendo essa fome; não lhe era possível hesitar aceitar cada nova porção de verdade; não lhe era possível considerar nada válido que não estivesse conectado com a verdade como um todo [...] [30]”.
“A ideia central é a da defesa da pequena propriedade e da pequena empresa contra o gigantismo, que já no seu tempo ameaçava a sociedade, e que no nosso tornou-se uma calamidade declarada. Afirmava o direito à posse, não como uma concessão, mas ousadamente, como outorgado por Deus; admitia o capital enquanto indispensável reserva, mas não admitia, de modo algum, o capitalismo, porque a principal característica desse regime a seu ver está na raridade e não na abundância do capital. O capitalismo é uma situação em que quase ninguém possui” [31].
“Querido Chesterton, tu e eu não duvidamos em colocarmo-nos de joelhos, mais diante de um Deus mais atual que nunca. Só ele, de verdade, pode dar uma resposta satisfatória a estes três problemas, que são para todos os mais importantes: “Quem sou eu?”; “De onde venho? ”; “Para onde vou? [34]”, Escreveu o primado de Veneza Albino Luciani.
“o Santo é um medicamento, porque ele é um antídoto. Certamente é por isso que o santo é muitas vezes um mártir, ele é confundido com um veneno, porque ele é um antídoto. Ele geralmente será procurado para restaurar a sanidade do mundo, exagerando o que o mundo ignora, que nem sempre é o mesmo elemento em todas as idades. No entanto, cada geração procura o seu santo por instinto, e ele não é o que as pessoas querem, mas sim o que o povo precisa”.[...] Por isso, é o paradoxo da história, que cada geração é convertida pelo santo que contradiz mais[35].”
Chesterton era uma "máquina" intelectual. Escreveu mais de 4.000 artigos para jornais. Não bastasse a infinidade de artigos, escreveu mais de 100 livros e aproximadamente 200 contos, quase todos ditados para sua secretária.
Destacam-se ainda as biografias sobre Tomás de Aquino e Francisco de Assis, além do livro O homem que foi quinta-feira (The Man Who Was Thursday) e a série de livros ficcionais que contam as peripécias protagonizadas pelo personagem Padre Brown. Sua obra literária é tão versátil quanto marcante. Além de Ortodoxia, em que expõe os pilares da fé cristã, Chesterton escreveu Everlasting Man [O homem eterno], obra responsável por levar um jovem ateu, C. S. Lewis, ao cristianismo. Também é atribuída a Chesterton, decisiva influência na vida de líderes de movimentos de libertação como Michael Collins (Irlanda), Mahatma Gandhi (Índia) e Martin Luther King (Estados Unidos).
Chesterton era extremamente consciente de sua fé. Mesmo quando tachado de retrógrado, não se intimidava em defender o ideário cristão e opunha-se, sem pedir licença, ao encantamento que o socialismo, o relativismo, o materialismo e o ceticismo despertavam na intelligentsia européia da primeira metade do século XX. Gilbert Keith Chesterton faleceu em 14 de junho de 1936, em sua residência, na cidade de Beaconsfield (Reino Unido), ao lado de sua esposa Frances Blogg, deixando marcas inesquecíveis em mestres da literatura como Ernest Hemingway, Graham Greene, Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Marshall McLuhan, Dorothy L. Sayers, Agatha Christie, Orson Welles e T. S. Eliot, que certa feita afirmou: "Chesterton merece o direito perpétuo a nossa lealdade".
Certa vez o jornal London Times pediu a alguns escritores que respondessem à pergunta: "O que há de errado com o mundo?".
Eu.
Atenciosamente, G. K. Chesterton
Obras:
Alguns Livros em Português:
- Ortodoxia
- A desvantagem de ter duas cabeças
- O Homem que era Quinta-Feira
- Barbárie de Berlim
- A superstição do divórcio - Tradução do Professor Carlos Ramalhete
- São Francisco de Assis e Santo Tomás de Aquino
Poesia
- Greybeards at Play (1900)
- The Wild Knight and Other Poems (1900)
- The Ballad Of The White Horse (1911)
- Poems (1915)
- Wine, Water And Song (1915)
- The Ballad of St. Barbara and Other Poems (1922)
- Poems (1923)
- The Queen of Seven Swords (1926)
- Gloria in Profundis (1927)
- Ubi Ecclesia (1929)
- Christmas Poems (1929)
- New and Collected Poems (1929)
- New Poems (1932)
Ficção
- The Napoleon of Notting Hill (O Napoleão de Notting Hill) (1904), romance
- The Club of Queer Trades (1905), contos
- The Man Who Was Thursday (O homem que era quinta-feira) (1908), romance
- The Ball and the Cross (1909), romance
- Manalive (1912), romance
- The Flying Inn (1914), romance
- The Man Who Knew Too Much (O homem que sabia demais) (1922), contos
- Tales Of The Long Bow (1925), contos
- The Return of Don Quixote (1927), romance
- The Sword of Wood (1928), contos
- The Poet and the Lunatics (1929), contos
- Four Faultless Felons (1930), contos
Série Father Brown
- The Innocence Of Father Brown (1911), contos
- The Wisdom Of Father Brown (1914), contos
- The Incredulity Of Father Brown (1926), contos
- The Secret Of Father Brown (1927), contos
- The Scandal Of Father Brown (1935), contos
Teatro
- Magic (1913)
- The Judgment of Dr. Johnson (1927)
- The Turkey and the Turk (1930)
- The Surprise (1952)
[1] PEARCE, Joseph. G.K.Chesterton: sabidúria e inocencia. Madrid: Encuentro. 2009. p. 34.
[2] Conto The Diabolist, publicado revista A Ordem, V. 47, n. 1, 1952. Tradução de Oswaldo Tavares Ferreira.
[3] CHESTERTON, G. K. Ortodoxia. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. p. 140.
[4] CHESTERTON, G.K., Autobiografia, p. 69.
[5] CHESTERTON, G. K. Ortodoxia. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. p.142-143.
[6] GIORDANI, Igino. Los grandes conversos, Barcelona: Editorial Casulleras. 1945. p. 193
[7] SILVA, Diego Guilherme da; DAMASCO, Letícia Lopes. Chesterton, ressuscitá-lo ou não?. Artigo publicado no site www.Chestertonbrasil.org.
[8] PEARCE, Joseph. G.K.Chesterton: sabidúria e inocencia. Madrid: Encuentro. 2009. p. 421.
[9] Ibdem, p. 450.
[10] Ibdem, p. 490.
[11] Ibdem, p. 472.
[12] Ibdem, p. 492.
[13] Ibdem, p. 123.
[14] Ibdem, p. 125.
[15] CHESTERTON, G.K. A Inocência do Pe. Brown. São Paulo:Lpm, 2011. p. 179.
[16] Ibidem, p. 156.
[17] Ibidem, p. 191.
[18] CHESTERTON, G. K. Ortodoxia. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. p. 16.
[19] Ibdem, p. 168.
[20] CHESTERTON, G.K. O Homem Eterno. São Paulo: Mundo Cristão, 2010. p. 9.
[21] Ibdem, p. 11.
[22] Ibdem, p. 11.
[23] PEARCE, Joseph. G.K.Chesterton: sabidúria e inocencia. Madrid: Encuentro. 2009. p. 389.
[24] Ibdem, p. 390.
[25] PAINE, Scott Randall. Chesterton e o Universo. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008. 205.
[26] GRAMSCI, Antoni. Cartas do carcere. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987. 168-169 p.
[27] PAINE, Scott Randall. Chesterton e o Universo. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008. p. 206
[28] Ibdem, p. 208.
[29] Ibdem, p. 207.
[30] Ibdem, p. 207.
[31] CORÇÃO, Gustavo. Três alqueires e uma vaca. Editora Agir, 1961. p. 249-254.
[32] PEARCE, Joseph. G.K.Chesterton: sabidúria e inocencia. Madrid: Encuentro. 2009. p. 589.
[33] Ibdem, p. 595.
[34] Ibdem, p. 199-200.
[35] CHESTERTON, G.K. Santo Tomás de Aquino: biografia. Tradução de Carlos Ancêde Nougué. São Paulo: Ltr, 2003. p. 30-31.